História De Pescadores: Canção Da Partida (História Dos Pescadores I) / Adeus Da Esposa / Temporal / Cantiga De Noiva / Velório / Na Manhã Seguinte - Dorival Caymmi

História De Pescadores: Canção Da Partida (História Dos Pescadores I) / Adeus Da Esposa / Temporal / Cantiga De Noiva / Velório / Na Manhã Seguinte - Dorival Caymmi

Альбом
Dê Lembranças A Todos
Год
2018
Язык
`Português`
Длительность
921510

Abaixo está a letra da música História De Pescadores: Canção Da Partida (História Dos Pescadores I) / Adeus Da Esposa / Temporal / Cantiga De Noiva / Velório / Na Manhã Seguinte , artista - Dorival Caymmi com tradução

Letra da música " História De Pescadores: Canção Da Partida (História Dos Pescadores I) / Adeus Da Esposa / Temporal / Cantiga De Noiva / Velório / Na Manhã Seguinte "

Texto original com tradução

História De Pescadores: Canção Da Partida (História Dos Pescadores I) / Adeus Da Esposa / Temporal / Cantiga De Noiva / Velório / Na Manhã Seguinte

Dorival Caymmi

Minha jangada vai sair pro mar

Vou trabalhar, meu bem querer

Se Deus quiser quando eu voltar do mar

Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar

E a Deus do céu vamos agradecer

«Minha jangada vai.

É mais um dia da vida do pescador.

Mas alguém na terra

espera o pescador.

Ela promete no seu adeus uma reza pra ter bom dengo pra que

ele possa voltar.

E promete, na sua volta, uma caminha macia, perfumada de

alecrim.

Sabiá moça dos encantos e das seduções de Iemanjá.

E sabe mais,

sabe que o mar é traidor.»

Adeus, adeus

Pescador não esqueça de mim

Vou rezar pra ter bom tempo, meu nêgo

Pra não ter tempo ruim

Vou fazer sua caminha macia

Perfumada com alecrim

«Mas o pescador não é traído pelo sol, nem pelo mar.

Seu maior inimigo é o

vento.

É o vento forte que derruba sua jangada.

É o vento forte que ondula as

águas do mar.

É o vento forte que mata o homem, que esconde o peixe,

que rasga a vela de sua jangada.

É o vento forte que faz o temporal.

Com tempo desses não se vai pro mar.

Quem vai pro mar, não vem.»

Pedro!

Pedro!

Pedro!

Chico!

Chico!

Chico!

Nino!

Nino!

Nino!

Zeca!

Zeca!

Zeca!

Cade vocês, ó mãe de Deus?

Eu bem que disse a José!

Não vá José!

Não vá José!

Meu Deus!

Com tempo desses não se sai!

Quem vai pro mar, quem vai pro mar

Não vem!

«Na beira da praia, olhando o céu e o mar, fica os olhos da moça noiva.

Rosinha de Chica, a mais bonitinha de todas as mocinhas lá do arraial.

E é pensando nela que o pescador vai.

É pelo seu amor que ele tem coragem no

peito.»

É tão triste ver partir alguém

Que a gente quer com tanto amor

E suportar a agonia

De esperar voltar

Viver olhando o céu e o mar

A incerteza a torturar

A gente fica só

Tão só

A gente fica só

Tão só

É triste esperar

«O pescador diz que é doce morrer no mar.

A moça noiva, aquela Rosinha de Chica,

foi traída.

Traída por Iemanjá, a rainha do mar, onde o pescador fez sua cama

de noivo, e a jangada voltou só.»

Uma incelença

Entrou no paraíso

Adeus, irmão!

Adeus!

Até o dia de Juízo!

Adeus, irmão!

Adeus!

Até o dia de Juízo

«E na manhã seguinte, apesar de tudo, o pescador volta.

O mar, peixe,

as ondas do mar: Tudo é uma nova esperança.»

Minha jangada vai sair pro mar

Vou trabalhar, meu bem querer

Se Deus quiser quando eu voltar do mar

Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar

E a Deus do céu vamos agradecer

«E ele vai.

Com a coragem que lhe dá Rosinha de Chica.

Seduzido, quem sabe,

pelos encantos de Iemanjá, e em busca de peixe bom, se deus quiser.»

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