Resistência Cultural - Hélio Bentes, Siba, Marcelo D2

Resistência Cultural - Hélio Bentes, Siba, Marcelo D2

Год
2017
Язык
`Português`
Длительность
224250

Abaixo está a letra da música Resistência Cultural , artista - Hélio Bentes, Siba, Marcelo D2 com tradução

Letra da música " Resistência Cultural "

Texto original com tradução

Resistência Cultural

Hélio Bentes, Siba, Marcelo D2

Essa é a história de um mulato brasileiro

Da malandragem aqui do Rio de Janeiro

Preste atenção no nosso conto e vê se não dorme no ponto

Pra história que eu vou contar primeiro

Eu busco nos mais velhos dos terreiros e tambores

E assim fico mais forte, enfrento medos e minhas dores

No mundo de dinheiro, não se tem mais valores

Nos separam por classe, cores, escravos e senhores, é

Conquistar o meu espaço

Eu olho pro futuro sem esquecer o passado

Quem se rebaixa assim mesmo, quer ser é elevado

Nos querem de humildes para sermos humilhados

A rua cobra, e como cobra

Mas ajudar, que é bom, ninguém ajuda, é foda

Tu gosta de dinheiro, né?

Carro importado

Pulseira de área VIP e uma puta do lado

Eu vou é de Ciata, velha guarda da Portela

Falo de João do Vale, de Zé Keti e Manacéia

Falo de coisas simples, falo do meu lugar

Eu falo do meu povo e da cultura popular

Vai vendo

É que eu luto e não me rendo

Caio e não me vendo

Não recuo nem em pensamento

Eu sigo um movimento que pra mim é natural

De resistência cultural

Eu luto e não me rendo

Caio e não me vendo

Não recuo nem em pensamento

Eu sigo um movimento que pra mim é natural

De resistência cultural

O bicho pega mesmo é aqui na selva de pedra

Te empurro o lixo deles, abraçou?

Já era

Te tornam militante com medo de militares

Cagam na ideologia e jogam a ética pros ares

Sou moleque sinistro, entrego meu suor

Pelo que eu tenho visto, só vai de mal a pior

A paciência é curta, a ignorância é tanta

Cê até mata um leão, mas não foge das antas

A rua cobra, e como cobra

Mas ajudar, que é bom, ninguém ajuda, é foda

Nas ruas desse mundo, eu só quero andar

Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar

Buscar na sua própria vida a matéria prima

Eu posso até cair, mas dou a volta por cima

Como a chama na lenha, eu me inflamo e consumo

O que eu toco vira luxo, deixo o carvão em fumo

E canto

Eu luto e não me rendo

Caio e não me vendo

Não recuo nem em pensamento

Eu sigo um movimento que pra mim é natural

De resistência cultural

Eu luto e não me rendo

Caio e não me vendo

Não recuo nem em pensamento

Eu sigo um movimento que pra mim é natural

De resistência cultural

Resistência cultural!

— E aí, lembra de mim?

— Ô, não lembro, não, meu parceiro

— Primo do Maytor, tá ligado não?

— O bagulho é sair pra roubar esses filha da puta, irmão.

Encher a cara deles

de tiro, mano

— Pô, desde menó que eu te falo isso, menó.

Tu é, porra, estressadão, cara.

É isso que eles quer de nós, tá ligado?

Nóis tem que quebrar eles diferente,

nóis tem que é fazer arte, fuma aí, ó.

Tá ligado?

— Já é então, vou roubar e vou dar dinheiro pra tu virar artista nessa porra

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