Hoje Não! - Thiago Elniño, Sant

Hoje Não! - Thiago Elniño, Sant

Год
2021
Язык
`Português`
Длительность
338840

Abaixo está a letra da música Hoje Não! , artista - Thiago Elniño, Sant com tradução

Letra da música " Hoje Não! "

Texto original com tradução

Hoje Não!

Thiago Elniño, Sant

Aqui a liberdade tem preço e peso

E com essa lei dos homens

Nem Deus tá ileso

Ainda bem que os meus sangraram por essa terra

Somente os mortos conhecem o fim da guerra

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não (Hoje não)

Me diz quanto tu ganha pra poder vender tuas dores

Cheio de roupas de marca pra playboy poder dançar

Essas mesmas marcadas de propriedade deles

Que seus irmãozin se mata pra um dia poder alcançar

É um puta paradoxo, nós presos nesse ciclo

Que nunca se recicla, mas sempre nos consome

Enquanto os pretin' que não se presta a esse serviço

O mercado dá seu jeito e rapidin' com eles some

Mano, esses aplausos falam pouco sobre amor

Deixa tu cometer um erro pra tu ver o que pesa mais

A mesma merda cometida por um branco

Não tem metade do peso do que quando um preto faz

Aos meus ancestrais eu me reporto e peço bença

Respeito é fundamento que eu não deixo se perder

Meu som é troca de idéia entre pretos

E eu nào faço questão de quem não é preto entender

Ainda é aquilo, cês são saco de vacilo

Sua consciência pesa e eu não alivio a carga

Eu sou o pretinho que ao hip hop serve

Sempre azedando teu molho trazendo umas rima amarga

Eu rimo simples, mas sem nunca ser simplista

Meu rap tá nas pista, mas também nas faculdade

Eu rimo simples, mas sem nunca ser simplista

Pra que meus rap não morra antes de ter um ano de idade

Já rimei por vaidade, nessa desonrei meu povo

Sankofa me ensinou a não fazer feio de novo

E hoje o hip hop pra mim é um Orixá

Pelo qual bato cabeça e os seus fundamentos promovo

Como Diop na intenção de revelar verdades

Como Garvey na função de nossa autonomia

O filho da Celinha tem orgulho de ser preto

E tenta transformar todo esse orgulho em poesia

Rapaz

Tem que respeitar, nego rei

Rapaz

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não (Hoje não)

Que o tempo voa num sopro

E os erros de ontem não se repetirão

O que a alma guarda se reflete no corpo

E com a mente dos outros não se aprende a lição

Então não se contente com pouco

Ninguém de lá vai passar a visão

Do quanto teu suor vale ouro

Que o quanto tua vida não tá em questão

Esse é o som da solidão, o choro que move moinho

Eu aprendi com a infiltração que a água sempre acha um caminho

Eu sou cristal, Thiago Elniño

O poder dos tambores

Raízes e radinhos, eu sou Cores e Valores

Dinheiro se faz, é bônus, mas não te faz como somos

Nada recupera a paz

Depois que se corrompe sonhos

Título cego de dono

Epicentro do ego

Se o tirano tá no trono

Não só me ausento, renego

Entre martelos e pregos, seja a engrenagem

O mundo é tão pequen, mano, veja a paisagem

E agradeça à passagem

Celebridade é uma punchline

Maquiada nas cartas de Willy Lynch

E eu reconheço a dor de um malandro no olhar

Eu sempre vou me entender ao te encontrar

Esse amor que eu dou é o que eu tenho pra dar

Não vou morrer covarde ao tentar

Meu bairro carrega traumas irreversíveis

Injustificáveis, porém compreensíveis

Devido a tanto descaso, descuido e dor

No livro da minha história, tu é ladrão

«Descobridor» pra não dizer estupro

Estude, criança preta

Não deixe te confundir, não deixe de conflitar

Não deixe de combater, não deixe de moderar

Não deixe te embranquecer, nem ao menos te morenar

Acredite na tua potência

Pois o Estado não promove o teu bem estar

E depois de gerações, vendo a festa só pela festa

Derrubamos portões, cansa ficar com o que restar

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não

Meu mano, o bagulho tá loko

Eles têm sangue nosso nas mãos

Eles querem sangrar o nosso povo

Só tem que, meu mano, hoje não (Hoje não)

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